Desde que vi o brotinho rosado timidamente me sorrir, senti que o meu cuidar, mesmo que indisciplinado, alimentou uma resistência. Fez eu lembrar que a aridez antecede a abundância e que apesar de cultivar seja um ato lento e silencioso, a cor desabrocha como que em gratidão. Fez lembrar que, para além da jardinagem, sou capaz de fazer nascer, crescer, acontecer, mas que antes de tudo, preciso crer. Me senti mãe, mesmo sabendo que, na verdade, filha dela, eu quem sou.
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